sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tudo começou com uma notícia de jornal...

Após a leitura da reportagem "Nosso lixo eletrônico de cada dia", publicado no jornal A Tribuna, iniciamos um estudo sobre o lixo e suas consequências ao Meio Ambiente.
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 Pesquisamos outras matérias em jornal sobre o tema, consequentemente também, sobre reciclagem.




Após pesquisa, foi apresentado textos informativos  e foi confeccionado cartazes para a conscientização de outros alunos em nossa escola.




Nos cartazes foram abordados os temas:

  • decomposição do lixo na natureza;
  • conscientização sobre as consequências do lixo nos mares e oceanos;
  • o impacto do lixo para o nosso meio ambiente (enchentes)





quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vamos preservar o "Nosso" Meio Ambiente!


O Lixo 

Um dever básico do cidadão é não jogar lixo nas ruas. No entanto, pessoas de variadas classes sociais jogam lixo em qualquer lugar como : parques, praias, córregos, rios, lagos e outros locais públicos, afetando a qualidade da água e o meio ambiente.
Jogar lixo nas ruas pode entupir bueiros e causar enchentes. Demonstra falta de educação. Jogar lixo no chão é ruim para a imagem de qualquer pessoa. É uma vergonha. 
O acúmulo de lixo estimula a proliferação de baratas, de ratos e de doenças.
Cidadãos conscientes fazem a sua parte para que a cidade fique limpa e bonita.

Antigamente o lixo era composto principalmente por materiais orgânicos, como restos de alimentos, que são degradáveis pela ação da natureza. O lixo do homem moderno é composto por montanhas de embalagens e outros detritos.

Veja o tempo de decomposição dos materiais :

Material
Tempo de Degradação
Latas de Aço
10 anos
Alumínio
200 a 500 anos
Cerâmica
Indeterminado
Chicletes
5 anos
Cordas de nylon
30 anos
Embalagens Longa Vida
Até 100 anos (alumínio)
Embalagens PET
Mais de 100 anos
Esponjas
Indeterminado
Filtros de cigarros
5 anos
Isopor
Indeterminado
Louças
Indeterminado
Luvas de borracha
Indeterminado
Metais (componentes de equipamentos)
Cerca de 450 anos
Papel e papelão
Cerca de 6 meses
Plásticos (embalagens, equipamentos)
Até 450 anos
Pneus
Indeterminado
Sacos e sacolas plásticas
Mais de 100 anos
Vidros
indeterminado






















Turminha, esta matéria fala sobre os lixos encontrados no Oceano, foi publicada no Fantástico (25/07/2010)

Cerca de 70% do lixo dos oceanos é formado por plástico


Um barco feito de lixo partiu de São Francisco, nos Estados Unidos, no início do ano. E deve chegar nesta segunda-feira a Sydney, na Austrália. Nessa travessia, o veleiro Plastiki denuncia a catástrofe ambiental que está atingindo os mares do planeta.

É tanto lixo que até os bichos ficam confusos. Peixes engolem lixo como se fosse alimento. Cerca de 70% do lixo dos oceanos é formado por plástico. O lixo que desembarca no local sai dos continentes e é levado por albatrozes. 
O barco Plastiki foi feito com 12,5 mil garrafas de plástico. O veleiro navega sem motor e tudo nele funciona com energia solar ou do próprio vento. 
Ele foi criado e navegou durante quatro meses e meio para chamar a atenção do mundo para a poluição dos mares. O barco é feito de plástico, porque cerca de 70% do lixo dos oceanos é formado por plástico. 
A rota foi planejada para o barco passar pela maior concentração de lixo marinho do mundo, a gigantesca lata de lixo giratória localizada no norte do Oceano Pacífico, onde fica o Havaí. 
Uma praia concorre ao lamentável título de 'praia mais suja do mundo'. Nas várias ilhas que formam o arquipélago do Havaí, moram um milhão de pessoas. Outros sete milhões visitam suas praias maravilhosas todos os anos. Mas o lixo que desembarca no local não é produzido nas ilhas. Ele vem de longe, dos continentes: da América do Norte, da América do Sul, da Oceania, da Ásia. 
O lixo se concentra em parte do Pacífico, por causa das correntes marítimas. Fica ali dando voltas, numa espiral eterna. 

É tanto lixo que até os bichos ficam confusos. Os golfinhos acham que saco plástico é brinquedo. Peixes engolem lixo como se fosse alimento. Aves também. As ilhas do norte do Havaí são uma reserva ambiental protegidas por lei contra a destruição. 
"O problema é que não existe lei que proíba a água do mar de trazer lixo para cá", diz o capitão Charles Moore, que faz pesquisas na área. 
Todos os anos, a ilha é tomada por cerca de 1,5 milhão de albatrozes. Durante sete meses, os filhotes ficam totalmente dependentes do que os pais trazem do mar para alimentá-los. Ficam no local até poderem viver por conta própria. Mas cada vez mais diminui o número de filhotes que saem de lá voando. 
A mergulhadora Morgan Hoesterey conta que a primeira vez que pisou na ilha de Midway ficou horrorizada. "Tem lixo, tem plástico, muitos albatrozes mortos. É horrível". 
Para mostrar a tragédia que acontece no local, Morgan tem uma ideia. Durante uma hora, ela caminha recolhendo apenas objetos achados dentro dos corpos das aves, corpos apodrecidos e abertos na areia. Ela pega só peças de plástico reconhecíveis. Coisas que ela possa dizer o que são. 
"Esses anzóis, a gente até espera encontrar. Mas o resto é assustador", ela diz. 
Dezenas de isqueiros, bolas de golfe, bolinhas de desodorante. Um monte de brinquedos. Bastões de cola escolar. Uma infinidade de escovas de dentes. 

Um cartucho de impressora. Morgan comenta: "Isso aqui tem mais ou menos a largura do pescoço de um albatroz. Imagine a dor de engolir esse treco". 
Nenhuma dessas coisas foi parar no local levada pelo mar, ou pelo homem. Elas chegaram dentro de um albatroz. 








"Fomos nós que fizemos isso. Nós todos fizemos isso contra essas aves. É horrível!", diz a moça.
"Se ao menos esses pássaros estiverem dando suas vidas para mostrar pra gente o que estamos fazendo com o mar", é o pensamento da jovem mergulhadora. Poderia ser o de todos nós.
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Pois é Turminha...está na hora de fazermos alguma coisa para mudar isso, não acham?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra

Em cinco cidades da região, Dia da Consciência Negra é feriado

    Em cinco cidades da Baixada Santista, o Dia da Consciência Negra, celebrado neste sábado, é feriado municipal. São os casos de Santos, São Vicente, Guarujá, Itanhaém e Peruíbe. 

        De acordo com a Lei 10.639, de janeiro de 2003, o Dia da Consciência Negra foi instituído no Brasil para ser comemorado em 20 de novembro. 

A mesma lei tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Cabe a cada município determinar feriado ou não nessa data, segundo a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.A data foi escolhida porque marca a morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi morto em 1695, após ser denunciado por um companheiro e capturado pelos portugueses. O dia também registra o fim do Quilombo dos Palmares, o maior do País, situado em Alagoas. O local chegou a abrigar mais de 30 mil negros.

 (Sexta-feira, 19 de novembro de 2010 - 09h36)

Fonte: A Tribuna On-line
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História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Fonte: suapesquisa.com

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Feriado Prolongado!!!

Crianças...
Nos dias 14 e 15 de novembro NÃO haverá aula !!!
Motivo: Suspensão de atividades e Feriado da Proclamação da República


Mas afinal, o que é essa tal "Proclamação da República" ?

O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.

Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.

Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.

Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.

O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.

No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.

A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.

O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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